Desistir não é uma opção

 Já te perguntaram alguma vez qual é a sua missão de vida?

Eu passei muitos anos sem saber o que eu queria fazer. Aquela velha história de descobrir qual a minha missão nesse mundo, sabe? Na verdade eu queria fazer muitas coisas e acabei não fazendo nada. Eu me sentia frustrada, perdida, em um barco à deriva nesse vasto oceano de possibilidades. Eu sabia que tinha alguns talentos e isso não me ajudou muito, pois o problema, na verdade, não era descobrir o motivo de eu ter nascido, e sim, acreditar que eu não servia para nada.

Vários pensamentos me acompanharam por anos: “Quem é você para se atrever a publicar um livro?”, “Você nunca será capaz de conquistar nada.”, “Esse sonho é impossível.”, “Você não tem talento para isso. Pare de se iludir.”, “Tá insistindo nisso por que? Não viu que isso vai te levar pra lugar nenhum?”. Pensamentos reforçados por situações e pessoas que fizeram questão de confirmar cada um deles.

Mas eu tenho uma natureza teimosa, então eu insisti nessa busca louca. Sempre achei que a teimosia fosse um defeito e na verdade foi ela quem me ajudou a descobrir minha missão de vida.

Desistir não é uma opção

Quando eu entendi que passei boa parte da minha existência enterrando meu talento por medo e baixa autoestima, descobri que ser escritora era tudo o que eu queria, o que nasci para ser. Descobri que a minha escrita (por mais que eu tenha muito a melhorar) pode ajudar mulheres a se autodescobrir, recomeçar, se fortalecer, tomar as rédeas da situação e seguir em frente. Essa é a minha missão. Demorei para me achar, mas creio ter acontecido no momento certo e hoje me sinto realizada.

Ainda não conquistei todos os meus sonhos. Tenho um caminho longo a percorrer, mas já dei o primeiro passo. Não é uma estrada fácil, ela é cheia de pedras, sapos, desilusões e ilusões, porém, por mais difícil que seja o percurso, desistir não é uma opção.

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