Que é que temos de fofolete, criatura?

 


Hoje pela manhã eu estava conversando com amigas a respeito de alguns projetos para alavancar minha carreira como escritora. Falávamos sobre formas de interagir com meus leitores, para me aproximar mais desse público que é (indiretamente) o responsável por eu continuar escrevendo, então citei uma das dicas ensinadas no workshop que participei ontem: grupos de interação no whatsapp, facebook, telegram…

Nossa conversa me rendeu algumas risadas depois das sugestões que me deram sobre o nome do grupo (As Thaisetes foi uma opção), e eu falei sobre o desejo de colocar o nome “Fofoletes da Thaisa Lima”. Claro que não demorou para surgir a pergunta: “Que é que temos de fofoletes, criatura?”. Mais risadas. Porém, essa pergunta bateu forte em meu coração, porque “fofolete” tem um significado todo especial para mim. Explicar sobre isso me fez derramar algumas lágrimas (como estou fazendo agora escrevendo esse texto).

Acho que já expliquei em algum momento da minha vida, mas preciso reforçar. Fofolete era como minha mãe me chamava. Não por eu ser gordinha, mas por eu ser “fofa igual as bonecas fofoletes”, aquelas bonequinhas que viraram febre nos anos 80, do tamanho de uma caixa de fósforo. Foi a forma carinhosa escolhida por ela e, para quem não sabe, no dia 23 de abril completam 4 anos que perdi minha mãe para o câncer. Esse assunto me fez pensar em algumas coisas.

O tempo não volta…

A primeira delas foi o tanto de tempo que desperdiçamos com coisas que não deveriam ter tanto valor. Gastamos tempo com tolices e a vida passa num piscar de olhos. Não recebemos aviso quando quem amamos parte. A saudade que eu sinto de minha mãe vai existir sempre, mas estou tranquila por ter sabido aproveitar bem os anos que me foram permitidos ao lado dela.

E aí me veio o outro pensamento: meu livro, o Minha Resiliência. Eu o escrevi durante os piores momentos da minha vida. Estava de luto, meu relacionamento tinha acabado, eu estava mal, muito mal. Escrever foi a forma que encontrei para me curar. Eu dediquei o livro à minha mãe. Não tinha como ser diferente. Meu sonho se realizou e eu precisava que ela fizesse parte disso de alguma forma. Acho que consegui o que queria, pois a “Dona Lídia”, mãe de Maria Clara, é igualzinha à minha Isaura.

Por que eu estou falando tudo isso? Porque “Fofoletes” é  tão especial quanto o meu livro. Ele faz eu recordar da minha mãe, a mulher que mais amo nesse mundo, e dos momentos mais doces da minha vida. Eu tenho um carinho enorme por cada um dos meus leitores e é por isso que decidi criar o grupo com o nome “Fofoletes da Thaisa Lima”. Já criei um no Telegram (Se quiser fazer parte só clicar aqui) e em breve farei no whatsapp. Ficarei muito feliz em compartilhar minhas histórias e momentos importantes com vocês! Só queria deixar claro o quanto vocês são especiais para mim.

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